sábado, 30 de maio de 2009

O homem sabonete

Jean Mattos era o que chamam de empreendedor.

Começou com 2 quiosques em Santos, e hoje estava com eles e mais as 8 lojas nos shoppings de São Paulo.

O produto? Sabonete. De todos os tipos, cores, aromas, consistencias, etc. Os clientes nem precisavam se esforçar muito para localizar as lojas e quiosques - Jean costumava dizer: é só seguir o cheiro.

Se tem uma coisa que Jean sabia fazer era administrar. Passava para ver como as coisas estavam ao menos uma vez por dia em cada loja.

Funcionários? Ao todo eram 70. Trabalhavam bem, mas os salários não eram lá grande coisa. O povo trabalhava lá enquanto não tinha outra opção.
E uma coisa era certa - todo mundo, funcionário ou ex funcionario, tinha ao menos uma história pra contar de Jean. Geralmente não era boa.

Teve por exemplo o Pedroza. Esse era um dos melhores vendedores da rede.
Os gerentes costumavam dizer que esse vendia sabonete até para quem não tinha pele. Mas como pele todo mundo tem, aí é que ele vendia mesmo.

Mas um dia um concorrente o chamou. A oferta era boa: gerente. Sem saber se devia ir ou não, foi conversar com Jean Mattos.

Esse prometeu mundos e fundos para que ficasse. Não Pedroza, pelamordejesuscristinho - disse Jean. Logo o Natal se aproxima e não posso perder meu melhor vendedor. Fique que te pago mais 10% de comissão em cima de todas as vendas da loja no final do ano. Pelas minhas contas isso vai chegar a 6 mil só de bônus. Fique, vamos.

Pedroza ainda relutou um pouco mas se convenceu. Melhor um pássaro não mão que dois voando. Com esse aumento faria bonito no Natal da família. Jussarinha até que enfim ganharia a tal bicicleta e a mulher poderia nao só consertar a geladeira como comprar outra se quisesse. E disse sim - diga ao povo que fico!

Ficou, vendeu até a mãe naquele final de ano. Mas receber o tal bônus - nunca recebeu.
Disse não ao cargo de gerente no outro emprego a troco de nada e em abril foi demitido sem receber nem os direitos. Fdp esse Jean.

Com a Mirna foi parecido. Vendedora - 1 ano de casa. Do nada, Jean colocou a mulher como gerente. Mirna, durante suas férias, ligava para a loja para ver o dia certo que deveria retornar. Ninguém sabia dizer. Tentava falar com Jean - nada. Não atendiam. Na loja às vezes o povo disfarçava, mudava de assunto, perguntava o que ela havia feito de bom nessas férias.
Uma hora Mirna se cansou. Foi à loja. Entrou e deu de cara com o novo gerente.
Do nada, tinha sido demitida.
Assim como o Pedroza - até hoje não recebeu.

Há quem brincasse dizendo que Jean Mattos escolheu esse produto para trabalhar por se identificar com ele. De tão escorregadio, Jean ganhou um apelido de seus funcionários - homem sabonete. Por escorregar dos assuntos sérios, pedidos, solicitação de férias, de troca de turno, etc. Era bom de conversa, mas tinha vários processos nas costas.
Era um funcionario atrás do outro colocando a "firma no pau".
Também, era uma mancada atrás da outra.

No mais, sobre Jean, mais uma coisa marcante: o homem tinha uma alergia à pimenta, como nunca se viu. Às vezes, percebia se um dos funcionários havia comido algo apimentado só de conversar com ele, porque mesmo com um pouco de contato, já ficava empipocado.

Foi parar no hospital algumas 4 vezes atendendo clientes recém saídos do restaurante mexicano da praça de alimentação. Era algo impressionante a tal alergia, tanto que chegou a ir 3 vezes a programas de TV para contar seu caso e à mais de 15 alergologistas, sendo 2 fora do país.

O pobre homem sabonete nunca conseguiu se curar.

Sabendo disso foi que Aninha, uma das ex funcionárias mais antigas, quando ganhou na Mega Sena, soube logo o que faria com 15% da sua grana.

Além da idéia que já estava na sua cabeça, começou a convidar os amigos para juntar-se a ela:

Convidou Pedroza para vendedor e Mirna para ser gerente do primeiro espaço. Aninha fez questão de comprar logo de início 10 espaços em frente às 10 lojas de Jean.

E foi assim que na frente de cada loja de Jean, surgiu no começo do ano passado a mais nova rede de quiosques do Brasil: Pimenta&Cia. Todos os tipos de pimenta em um só lugar.

Ouviram dizer outro dia, que por nao poder mais ir às lojas para ver como andam as coisas, Jean colocou a rede à venda.

Mas pode ser só intriga da oposição.



terça-feira, 26 de maio de 2009

A mais concorrida do mercado: Agência Packlin

Estou em uma fase estranha. Acho que essa idéia que me deram para esse post caiu bem.
Achei que ficou um pouco grande, mas você tá com tempo mesmo ... então chega junto!

Diz a lenda que um produtor de eventos finalmente ganhou na mega sena.

Os produtores fazem parte da célula que mais trabalha em uma agência. Sei porque fui produtora durante muito tempo e pude trabalhar em eventos bem complexos.

O produtor não dorme, não come, vira a noite VÁRIAS vezes na produção de um mesmo evento.
Trabalha sábado domingo e feriado.
É ele o responsável pelo evento inteiro. Todo mundo só tem o telefone dele ... É quem contrata, administra fornecedores, trabalha durante o pré evento, durante e no pós. Ou seja, se tem uma pessoa que não troca de turno durante a produção um evento inteiro, esse é o produtor.

Inclusive, uma vez me disseram que estamos falando da segunda profissão mais estressante do mundo. A primeira é controlador de voo.

Costumo dizer que o evento pode sair redondo: pode ser por exemplo uma convenção de vendas com duração de 05 dias incluindo malha aérea, hospedagem, traslados, refeições, atividades de lazer, brindes, shows, recreação, passeios, festas, cenografia, luz, som, segurança, limpeza, buffet, recepcionistas, staff, palestrante, plenaria, crachás dos participantes, mestre de cerimonia, festas temáticas, UFA !

Pode tudo sair perfeito, NINGUÉM vai dizer uma palavra de parabéns ou agradecimento.
MAS se UMA das 500 camisetas coloridas produzidas vier manchada, A CULPA É DO PRODUTOR, burro, não serve nem para conferir camisetas ou escolher um bom fornecedor de silk.

É assim que costumo definir o trabalho de um produtor de eventos.

Mas a idéia de TULIO PACKLIN, o produtor ganhador da Mega Sena, era simples. Depois de ver sua conta bancária explodir, ele decidiu montar a mais moderna e bacana agencia de eventos do mercado.
Virar dono. Que bacana. Ele merecia.

Dois meses depois, no mercado publicitario e de eventos não se falava em outra coisa: a abertura da Agência Packlin, a mais nova aposta do mercado.

O tal produtor divulgou a agência muito bem. A mídia caiu matando pra saber quem era essa nova agência que já nascia grande e pagando altos salários.

O fato é que Tulio fez questão de telefonar pessoalmente para alguns de seus ex-colegas e oferecer de 2 a 3 vezes o salário de cada um para contratá-los.

E foi legal isso porque conseguiu juntar, na Agência Packlin, 45 pessoas, de todas as áreas necessárias para o funcionamento de uma agência grande. Estranho porque todos tinham ao menos 2 coisas em comum: já haviam trabalhado com Tulio, e em quase todos os casos, tinham contribuido, de uma forma ou de outra, para a demissão dele ou má fama em alguma agência ou cliente antigo.

Tinha o Andrade, que era de TI e se recusou uma vez a desenvolver um sistema para uma promoção online de um cliente muito importante. Terceirizar saiu bem mais caro e o cliente ficou p. da vida. Esse virou Gerente de Projetos de TI na Packlin.

Como diretor de atendimento contratou o Bira, que trouxe a equipe toda. A contratação de toda a equipe não foi barata, viu?
O Bira era diretor de atendimento e conheceu Tulio havia uns 6 meses, em uma agência grande. Chegava nos eventos, algumas horas antes de começar, e, vendo o Tulio (ACABADO, SEM DORMIR E NEM COMER), sempre dizia: _Nossa, Tulião, vai pra casa tomar um banho ... você está com uma cara horrível.
Para o Bira era fácil estar com cara boa - passado a noite no Bahamas com o cliente até ele estaria.

Tulio fez questão de contratar a equipe inteira do Bira, inclusive as meninas do atendimento. Ele nunca soube o que elas diriam se o visitassem horas antes do evento, porque sempre estavam na massagem ou fazendo a unha.

Mas ok. O fato é que agora eram 45 funcionários em uma nova agência. A mais concorrida do momento.

_ Vamos dizer que o que passou passou, gente. Agora é bola pra frente! - dizia Tulio, para animar a galera na primeira reunião geral.

Túlio esperou as agências que foram "abandonadas" por estes profissionais contratarem para todas as vagas que ficaram em aberto.

Nisso se passaram mais 2 meses e a segunda reunião geral foi convocada.

Túlio entrou na sala de reunião e sentou-se.
Todos já estavam lá.
Disparou o tiro certeiro sem mira laser:

"_ Agradeço por terem vindo para a minha agência há 3 meses e acreditado em mim.

Mas gostaria que tivessem acreditado em mim há anos atrás.

Agora que todo mundo aqui já perdeu a chance de voltar para seus antigos postos, nas antigas agências, declaro que está todo mundo demitido.
Ah, sei lá, cansei de brincar de ter agência.
Já trabalhei muito na vida e acredito que com certeza trabalhei mais horas corridas do que todos vocês juntos.

Espero que aprendam a não se prostituirem por salários altos, espero que parem de julgar o trabalho dos outros antes de conhecer melhor cada função.

Assim como também espero que possam se recolocar o quanto antes, porque eu, felizmente, não preciso mais pensar em trabalho.

Bye bye."

(e saiu, levando consigo as chaves do Santa Fé e da casa da Riviera, e a recepcionista, porque afinal, era tão bonita que ele acabou perdoando pelos recados não dados durante a produção do ultimo job)



domingo, 24 de maio de 2009

A nova mulher do pai

Esse blog surgiu do conceito de ganhar dinheiro para poder "dar o troco", "humilhar", etc..
Mas como eu já disse aqui, não necessariamente se precisa de dinheiro para tanto.

Já que a insônia me empurra para o computador, lembrei de contar uma humilhação que ouvi por aí ... ouvi, modifiquei e escrevo aqui senhores, porque achado não é roubado.

Eis que o pai, já devidamente separado da mãe, me resolve arrumar outra.
Assumir, assumir mesmo, ninguem viu o homem fazer - mas que ele já tinha uma namorada era fato. Ao menos era o que achava a filha mais nova.

Namorada não sei, mas o homem tinha era uma ex mulher e duas filhas. Nem grandes nem pequenas. Nem criadas nem crianças. Talvez 16 e 20 anos.

Poxa, o pai ainda era novo. Tinha lá os seus 47. Achei que merecia uma nova chance. Mas as filhas não acharam não. Principalmente a menor.

Até agora não sei ao certo se a menina tinha razão. Mas rezava a lenda, que a tal namorada existia sim e era bem bruaca mesmo. Não deixava que o pai atendesse telefonemas das meninas após às 9 da noite, arrumava viagens perto das datas comemorativas da familia, falava mal das tias que ainda não conhecia e não era muito chegada em banho (como é que a menina saberia disso?).

De verdade nunca viram o pai com ninguem e nunca viram a tal moça. Podia mesmo ser só imaginação.

Desconfiada do novo compromisso do pai, a filha mais nova resolveu ir almoçar com ele aos sábados. Inventou essa moda para ter mais tempo de procurar vestígios da outra no carro do pai.

Todo sábado era a mesma lenga lenga. O pai parava o carro na porta da ex casa, a menina entrava. Comiam quase sempre rapidamente e no mesmo restaurante. Depois, acostumado a encher o tanque no mesmo lugar, na volta sempre parava e pedia ao frentista: _Completa aí chefe, que eu vou lá no caixa pagar!

A menina esperava impaciente que chegasse a hora do posto de gasolina, que era quando o pai tinha que descer do carro pra digitar sua senha do cartão de crédito, e lá ia ela remexer, vasculhar o carro pra ver se encontrava uma prova do namoro.

Todos os sábados eram assim, mas naquele dia a danada deu sorte. Abriu o porta luvas e lá estava ela - a prova que precisava.
Um relógio novinho feminino caréssimo ainda dentro da caixinha e com laço de fita vermelho.
Ela não teve dúvida. Na hora da raiva, e tendo que tomar uma atitude rapidamente, tirou o relógio da caixa, abriu a porta do carro e esfregou o mostrador com força no chão até ficar bem riscado. Não sei direito o preço da peça, mas devia ser cara porque nessa hora alguns brilhantes correram para perto do pneu traseiro.
A menina colocou o relógio riscado de novo na caixinha Gucci, guardou no porta luvas e pronto. Voltou à sua posição.

Motivo, de verdade, pra descobrir se o pai tinha ou não namorada não existia.
Queria mesmo era só esfregar a situação na cara do pai para ver a reação dele.
Mas aquele devia ser um presente especial. Talvez até o pai fosse pedir a moça em casamento ou algo do gênero. Ah, mas não iria mesmo!

A irmã mais velha, também costumava sair com o pai mas não tinha muita vontade de saber os segredos dele, até porque também tinha os seus.
De vez em quando iam tomar um café no shopping só para conversarem um pouco. Teve até um dia que falaram bastante da mãe, e ela percebeu que o pai ficou um pouco emocionado. Talvez porque o Natal estava próximo e o pai sempre se emocionava nessa época.

Em um desses dias, na volta, depois de descer do carro correndo gritou ao pai: _ "PAI !!!! Me dá então o relógio que comprou para a mamãe? Estava quase esquecendo de pegar contigo - OBRIGADA - ela vai adorar o presente! "

(Affffff ....)

terça-feira, 19 de maio de 2009

E se a Maisa ganhasse na Mega Sena?

De tanto assistir aos vídeos da Maisa na internet (Maisa puxa peruca do Silvio, Maisa chorando parte I e II entre outros), e precisando escrever no Blog, achei que o tema era pertinente.

Quando falo "precisando" escrever no blog, não pensem que faço por obrigação. Gosto bastante.
É que com essa infinidade de informações disponíveis na net hoje em dia, os sites viraram Tamagotchis. Se não alimentados, morrem.

O negócio é que me veio a idéia: O QUE A MAISA PODERIA FAZER PARA HUMILHAR SEU SILVIO COM 15% DO PREMIO (ou até mesmo sem gastar).

Maisa, meu docinho de coco, vão aí algumas opções:

A menina poderia por exemplo comprar horario em emissora concorrente, encontrar uma criancinha menor ainda que ela (com o mesmo espírito adulto, digamos assim) e tomar todo o Ibope pra si, so entrevistando essa outra criança.
Dependendo do humor dela, quem sabe se fantasiar de monstro e espalhar cameras baixas pelo estudio para quando o menino saísse correndo.

Ou então ela poderia somente rasgar seu contrato com o SBT e ir dar entrevista no Programa do Jô.

Uma outra idéia é que ela se oferecesse para participar de um especial do Globo Reporter sobre implantes de cabelo e a evolução das perucas contando seu depoimento.

Ou participar de um especial do Globo Reporter sobre violencia infantil também contando seu depoimento.

Outra idéia seria ela voltar para o programa Raul Gil (que foi quem a descobriu na TV), e chorar ao pedir perdão por ter trocado de emissora e ao pedir sua vaga de volta.

Poderia também passar uma tarde inteira em um desses programas estilo Luciana Gimenez ou Sonia Abraao acompanhada de um terapeuta, um representante da vara da infancia e juventude e um advogado.

Quem sabe o que mais essa menina poderia fazer ...

Esse post é bom pra você comentar.
Me ajuda aí: Como a menina Maisa poderia humilhar seu patrãozinho, oooiiiiiiiii ?

Vai pra lá, vai pra lá!

domingo, 17 de maio de 2009

Presuntinho chefe no BBB

Não gosto de gente que fica atrás de você vendo o que está fazendo, digitando ou acessando.

Não é de hoje que não gosto e sei que você não gosta também.
No ônibus acontece muito.
Lugar onde a pessoa não tem o que fazer, SEMPRE acontece.
Você abre um jornal ou uma revista e tá lá o sujeito, sentado do seu lado, praticamente deitado com o rosto no seu ombro à procura de assunto. E procura no seu jornal, claro.
Pior quando você vai virar a pagina, SIMPLESMENTE PORQUE JÁ ACABOU DE LER, e a pessoa quase que no desespero estica mais o pescoço para terminar com rapidez o final do assunto/matéria.

Ah, que humilhante.

Falei do ônibus mas quero mesmo é chegar no tão amistoso e familiar ambiente de trabalho.
Sabe que nas buscas do Orkut no quesito EU ODEIO, o mais é citado é: "Gente atrás de mim no PC".

Pudera.
Coisa chata.

Pense naquele seu chefe com cara de presunto, que tem mania de surgir feito cobra de faquir atrás de você, bem sorrateiro, no meio da tarde (que é justo quando você tá twittando algo só seu que pode até te levar pro Jô).

Eu sinceramente não sei de onde ele sai.
Não sei como ele chega sem barulho algum.
Só sei que você pode trabalhar das 9 da manhã às 9 da noite. Mas se parar para ver seus e-mails pessoais ou uma foto do Marcio Garcia de cueca por 1 minuto; saiba - é nessa hora que a cobra presunto vai aparecer.

Faz assim: Com essa minha idéia seu chefe vai virar celebridade e te deixar em paz.
Primeiro, claro, tem que jogar na Sena.
Jogou, tem que ganhar.
Ganhou, então agora você compra um videowall e manda instalar na Paulista, sexta feira final do dia.

Agora você tem que dar um jeito de mandar instalar cameras na casa do cobra presunto.
Banheiro, suite, quarto de empregada.
E uma especialmente virada para a tela do computador dele, 24h por dia.

Uma semana de filmagem deve ser o suficiente para uma edição de vídeo incrível.

Feita a edição, e aproveitando todo o resto da população que busca diversão gratuita no final de semana (e adora ficar olhando o que o outro tá fazendo), você aperta o play!

A Av. Paulista vai virar um grande cinema no estilo Meu Chefinho Big Brother!

E é claro, já que você vai estar rico mesmo, não custa nada distribuir algumas cervejas para o povão, que é pra dar mais Ibope.

Colocar o vídeo no you tube e enviar o link para todo o escritório vai ser obrigatório - não vou nem citar. Pode chamar de: O que o presuntinho chefe faz, quando ninguém tá vendo ...

Se ele não aprender, ao menos duvido que continue entrando em salas de bate papo às 3 da manhã com o nome de Sabrina 18.

Bj, me twitta!

PS - Obrigada João, pela dica do assunto de hoje!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Humilhando e plantando, e seguindo a canção ..

Essa é verídica.
A pessoa que me contou é amiga da amiga do amigo do tio ... talvez nem seja real.
Mas o que vale é a intenção.
OBRIGADA PELA CONTRIBUIÇÃO! VOCÊ NÃO EXISTE!

Diz a lenda, que tudo aconteceu em um condomínio de luxo em uma cidade do interior de São Paulo. Aqueles que a pessoa assina a escritura e volta pra casa dizendo que comprou uma chácara.
Só que esse era TOP mesmo. Só os "filhos dos donos" que a gente costuma ver por aí compravam terreno lá devido ao alto custo de cada lote ...

Uma das compradoras resolveu emprestar o terreno para os avós morarem. Na verdade o avô, que já era bem velhinho e gostou muito da idéia de se mudar para um lugar agradável e cheio de verde como era lá.

Velhinho morando lá - tudo legal - de tão feliz, resolveu usar uma pequena área do terreno para fazer uma horta. Vamos deixar claro que a horta era para consumo próprio e definitivamente o homem não revendia para o Ceasa.
Alí ele colhia manjericão, salsinha, alecrim, 2 tipos de pimenta e só.

Vida boa, tranquila.
Tudo bem, até a aparição do vizinho, um senhor rabugento e sem assunto que não gostou da horta do velho. Gratuitamente não gostou.

Pensou em reclamar à administração e chegou a olhar o contrato. Mas nele as regras eram claras. Tão claras que nem se enxergava regra alguma - não havia restrição nenhuma tanto em relação à construção das casas, quanto à plantio, desde que um vizinho não ultrapassasse o terreno do outro.

O vizinho não se conteve. Contratou um trator (com a desculpa de fazer algum trabalho no seu terreno) e mandou passar por cima da horta do avô.

Bom, virei fã da neta do homem, que quando soube do ocorrido, simplesmente COMPROU outros QUATRO terrenos próximos, ainda à venda, que formavam um U. O terreno dela (onde o avo morava) e o do vizinho, ficavam localizados lado a lado na base do U, se a explicação fosse assim feita sem mapas. Os outros quatro nas laterais. Dois de cada lado.

Terrenos comprados, chamou um caboclo da região com alguns ajudantes e deu ordem para limparem e plantarem desde cana de açúcar até milho nos terrenos recem adquiridos.
O avô é claro ganhou nova horta, que devido ao tamanho do resto das plantas até sumiu, a pobre.
Pela localização dos terrenos e das plantações, o vizinho acabou perdendo totalmente a visão que tinha - mesmo quando se olhava dos comodos mais altos.

Tres meses depois ele se mudou. Vendeu o terreno. Vai ver não aguentou a linda vista para o milharal e o espantalho - posicionado bem em frente à casa dele.

(PS. A parte do espantalho não tenho certeza de ter ouvido ... mas o que vale é a intenção.)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Manicure pegando e dando troco.

Vi uma humilhação neste sábado que saiu barato.


Estava na manicure e ao meu lado outra cliente sendo atendida.
A linda viu em cima dos esmaltes um tubo de drops que era da manicure, que muito educada, ofereceu: Então cliente, aceita uma balinha pra adoçar a vida?

Hoje em dia pra atender bem, puxar o saco do cliente é uma.
Achei na verdade que foi só educação mesmo. Mas a cliente aceitou.
A bala tinha recheio - o que a cliente chamou de gosma nojenta.

Ok.
Unha feita, a maledeta da cliente fez as contas: R$ 24 reais mais uns R$ 2 de gorjeta. Juntou as notinhas do monte que trazia na calça e entregou à manicure.
Serviço pago, levantou e foi.

Até aí normal.

Chegou na porta, cara de quem esqueceu algo, voltou, enfiou a mao no bolso de novo, tirou mais uma nota de R$ 1, chamou a manicure e entregou dizendo: " _ Vê se da próxima vez compra uma bala melhor" - E arrematou: "Bala ruim. Fica comprando essas de 50 centavos e ainda tem coragem de oferecer ".

Eu fiquei chocada.

Pior que a danada saiu rindo alto, em tom de cumplicidade, como se tivesse feito novos amigos e a melhor piada do ano. Trofeu stand up tragedy pra ela.

Estive pensando até agora em como ajudar a manicure na humilhação.
A melhor coisa que pensei foi na cena do proximo capítulo:

Cliente chegando, já sem o esmalte e com a unha lixada pra facilitar.
Quando chega na porta do salão percebe que não existe mais salão.
No lugar foi montada uma loja de balas importadas. Todas as cores e sabores. Do mundo.

Entra para ter certeza de que seus olhos não "vendo coisas".
Dá de cara com a manicure, agora vestida num tubinho de seda da Daslu.

CLIENTE, querida .... Que bom te ver!!! Quero agradecer muito a sorte que me passou.
Acredita que apostei na Mega Sena com aquele 1 real que me deu e GANHEI?
Acredita querida?? Então pensei muito em você e resolvi, antes de embarcar pra Europa, montar uma rede de lojas de balas importadas nos bairros e shoppings mais TOP de SP.
Obrigada também pela idéia de investimento.
Aproveitei exatamente o que me disse ... "_ Pegue esse 1 real e compre balas melhores".
Só tenho a agradecer.

Seria uma boa humilhação, talvez. MAS prezados leitores, não podemos desmerecer também a tal cliente, que no sábado passado me deu boas lições de economia.

Afinal, eu fico aqui torrando uma grana que nem ganhei ainda (15%) e a feladamae manda tamanha humilhação em horario nobre no salão (sabado à tarde) gastando apenas R$1.

Assim você me desautoriza, queridinha .... rs.

sábado, 9 de maio de 2009

Como humilhar alguém usando a gripe suína

Na verdade estou com dor de dente.
Já tem uns 2 meses.
Minha dentista já fez 3 canais nesse dente e jura de pé junto que não tenho mais nada.
Mas ESTOU COM DOR DE DENTE, caramba. A dor está aqui - mesmo com todas essas juras.

Gosto dessa médica - além de boa profissional é muito boa gente. Mas dor de dente deixa a gente louca.

Ontem no consultorio, esperando minha vez para entrar, pensei que com 15% da mega sena, compraria espaço nas mídias mais populares do México e divulgaria a seguinte frase:

DENTISTA BRASILEIRA DOA 1.000 PASSAGENS IDA E VOLTA PARA O BRASIL E DIZ QUE QUER ATENDER O POVO CARENTE MEXICANO GRATUITAMENTE.
PS. Sem marcação de horário, e sem uso de máscara, porque não quer sujeitar ninguém à humilhação.

Retire aqui a sua.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Como o BLOG surgiu?

O blog surgiu foi de um desabafo. Há 4 dias atrás.

Estava trabalhando em uma concorrencia para as ações da temporada de inverno de Campos do Jordão, para uma das maiores empresas de telefonia celular do Brasil, ou seja, PROJETÃO 100 slides.
Estava na agencia, ACABADA, junto com mais 3 colegas tb acabados sem dormir e nem comer há horas.
Foi quando alguem lá do fundo da sala lançou essa - SE EU GANHASSE NA MEGA SENA IA MANDAR TUDO ISSO AQUI PRA AQUELE LUGAR .... GASTANDO SÓ 15%.
E aí começou.
Não seria necessario mais de 15 porcento da grana pra realizar o sonho de cada um ali.
O atendimento achou que se ganhasse o premio, iria decretar a lei cidade limpa em Campos, e aí nem a operadora de celular e nem o vendedor de lenha iam poder sequer colocar plaquinha na porta. Se ninguem anunciasse, a gente iria poder dormir naquela noite. Mas ela disse que ia doar parte da grana pro dono da agencia. Até porque se ninguem anunciasse, a gente estaria perdendo tempo se cadastrando na Catho e não fazendo piada.

O outro planner ia simplesmente mudar o nome de uma vila de inverno super chic no Capivari pra BOB MARLEY VILA DE INVERNO. Voce já imaginou que Sao Tomé das Letras Campos ia virar ...

E por fim, a outra, dona de uma grife ainda não muito conhecida, cansada de pedir pelo amor de Deus pra todo mundo ir na festa de lançamento da marca, pagando entrada de R$10 (grana que depois seria revertida para a criação da nova coleçao de verão) - essa foi mais pratica. Ia mandar uma nota de 10 pra cada um que perguntou se podia colocar nome na lista porque era amigo de fulano ou beltrano. A nota, claro, já enrolada, pronta pra uso, com um bilhete que dizia ... bom ... dizia .... ih, deixa, vai.

Nessa hora o atendimento surtou geral. De tão empolgada com o poder da grana subindo pela cabeça, buscou no google uma foto do zé pequeno e colocou de fundo de tela. Disse que dali pra frente, ia viver de usar o termo: Caralh ..., meu nome é Zé Pequeno, tá ligado?

Depois disso fui pra casa trabalhar de lá. Achei que Kassab + Bob Marley + Ze Pequeno não eram boa combinação.

Só sei que tudo isso rendeu o Blog.

Todos os dias, pense COMO E QUEM EU HUMILHARIA HOJE, COM 15% DA MEGA SENA.
E pede ajuda. Criatividade e maldade a gente tem. Manda sua história e a gente publica as soluçoes de humilhação.

E você? Simplesmente se não colocar a gente nos favoritos, pego meus 15% e gasto fazendo selos pra colar em todos os orelhões do pais com seu nome e o texto - Felina dourada - faço tudo e muito mais. Zero onze, trinta ...

Meu nome é Karina Corsi, planner em agencia de eventos, e dj de house fino nas horas vagas. E eu só sei que a gente vai se divertir aqui. E que em pouco tempo, com a sua ajuda, vou pro Jô.

A Proposta do Blog

- Ah, se eu ganhasse na Mega Sena... Mandaria todo mundo pr’aquele lugar!


Você já deve ter ouvido esta frase varias vezes, principalmente no trabalho. Você já deve ter dito esta frase varias vezes! E não só no trabalho.


Mas, pensa bem. Mandar o povo se f..., virar as costas e sair pra nunca mais voltar, não seria la uma grande vingança. Claro que você viraria assunto por um tempo - tanto por ter se tornado um milionário quanto pelo xilique - mas isso não teria nenhum impacto sobre você. Afinal, você já teria picado a mula. E só viraria assunto mesmo, pois, todos seguiriam suas vidas como vinham seguindo.


Assim, mesmo se subisse na mesa e xingasse até o chefe do seu chefe, todos os anos de humilhação, as ideias brilhantes surripiadas, as propostas irrecusáveis engavetadas, as promoções que não vieram, os malditos tiques dos seus colegas de trabalho que não deixavam você se concentrar... Tudo isso ficariam encerrado em um instante de espasmo.


Então, já que você é um milionário agora, que tal empregar parte da grana que ganhou para humilhar aqueles que pisaram em você durante todos esses anos? E que tal fazer isso de uma maneira planejada? Afinal, vingança ainda é um prato que se come frio. E este blog está aqui para te ajudar!


Acreditamos que um trabalho bem feito deve considerar pelo menos 15% do prêmio. Quanto dá isso? Bem, num concurso acumulado como há poucas semanas que pagou 36 milhões ao ganhador, você teria mais de 5 milhões para ir à forra. Em um concurso não acumulado, você teria que se contentar com uma vingança mais modesta, mas, mesmo assim, impactante!


Nas próximas postagens, vamos apresentar como empregar bem os 15%. Tem sugestões? Manda pra gente!